20 novembro 2006

Dr. House lança seu segundo livro em 2007

E para quem não gosta de novela, taí o dr. House. O ator Hugh Laurie, que interpreta o médico rabugento, está com seu segundo livro no prelo. O título será The Paper Soldier e a edição deve sair ano que vem.

Seu primeiro romance, The Gun Seller, conta a história de um ex-policial metido a matador de aluguel. Os ingredientes principais são espionagem, terrorismo, tráfico de armas e, claro, participações da CIA e da polícia britânica.

Prêmio Herralde de Romance (ou: Manuel Carlos que se cuide)


Saiu o ganhador deste ano: o venezuelano Alberto Barrera Tyszca, com La enfermedad.

Barrera publicou também o romance También el corazón es un descuido, o livro de contos Edición de lujo e os de poemas Coyote de ventajas e Tal vez el frío. É professor na Universidade Central de Venezuela e pelo visto não está nada encastelado nos cânones da academia.

O distinto senhor é bastante midiático: em parceria com a jornalista Cristina Marcano, publicou Hugo Chávez sin uniforme. Una historia personal, a primeira biografia documentada sobre Hugo Chávez, o não pouco polêmico presidente de seu país. Parece que o livro fez bastante sucesso fronteiras afora.

Mas o mais bombástico não é isso: Dom Alberto, tcharam, também é roteirista de novelas para a televisão, com currículo não só em seu país, mas na Colômbia, no México, e na Argentina (ele alega que a atividade, considerada pouco literária por alguns, é apenas um ganha-pão).

Em tempo: a broa que La enfermedad faturou com o Prêmio Herralde é de 18 mil euros.

07 novembro 2006

Seminário sobre Guimarães Rosa em BCN

Vai rolar na UB, para comemorar os 50 anos da publicação de Grande Sertão: Veredas. Comparecem os brasilianistas afincados na capital catalã e também o professor Wagner, do Centro de Estudos Brasileiros.


SEMINARI 50 ANYS DE LLANÇAMENT DE
GRANDE SERTÃO: VEREDAS, DE JOÃO GUIMARÃES ROSA


1 crèdit de lliure elecció
10 i 17 de novembre de 2006
Inscripció gratuita

Divendres, 10 de novembre
Edifici Josep Carner

10h, aula 0.3
Basilio Losada (Universitat de Barcelona)
LA ORALIDAD EN GUIMARÃES ROSA

12h, aula 0.3
Pilar Gómez Bedate (Universitat Pompeu Fabra, Barcelona)
SOBRE LA TRADUCCIÓN AL CASTELLANO (Ángel Crespo) DE “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” – TESTIMONIO

16h, aula 0.3
Wagner Novaes (Universitat de Barcelona)
LA OBRA DE GUIMARÃES ROSA EN EL CINE Y LA TELEVISIÓN


Divendres, 17 de novembre
Edifici Josep Carner

10h, aula 0.3
Francis Uteza (Université Paul-Valéry, Montpellier)
LA METAFÍSICA EN “GRANDE SERTÃO: VEREDAS”

12h, aula 0.3
Antonio Maura (Universidad Complutense de Madrid)
RECEPCIÓN DE “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” EN ESPAÑA

16h, aula 0.3
Xavier Pàmies
LA MEVA TRADUCCIÓ DE “GRANDE SERTÃO: VEREDAS” AL CATALÀ

02 novembro 2006

Como eu ia dizendo...

...fui lá conferir o que os escritores russos tinham a dizer no Kosmopolis 06. O Kosmopolis é um festival internacional de literatura. O que é um festival? O que é literatura? O que acontece quando você junta as duas coisas?

Eu, aqui, fico com a segunda pergunta.

O Kosmopolis estava organizado em eixos temáticos, um deles sobre literatura russa contemporânea – da qual eu pouco ou nada entendo –, outro sobre literatura e hipermídia, outro sobre literatura oral, entre otras cositas más.

Interessada na questão dos weblogs, sobre os quaisl eu até agora mais teorizei que pratiquei, fui ver o que acontecia no evento de literatura e hipermídia do sábado, dia 21. Qual não foi minha surpresa ao ver que o tema era “Narratividade e videogames”?

Vendo o programa, também descobri uma sessão de “música para bloggers”, competições de slam, projeções de videoliteratura e até trabalhos multimídia do Arnaldo Antunes.

Afinal, o que é Literatura? O que acontece quando a palavra encontra novos suportes?

Fiquei com muitas dúvidas.

Em busca de pistas, fui conferir o que a introdução do programa dizia e lá encontrei uma nova santíssima trindade pro verbo: o mundo da palavra agora é impresso, oral, eletrônico.

Mas as vanguardas ainda me desconcertam.
Cansei de música. Para pensar, geralmente preciso de palavras mudas. Aquelas que falam comigo, dentro da minha cabeça. E só.

O resto é ruído do mundo.